Menos vagas na área de comunicação
6 de junho de 2016
Luiz Artur Ferraretto


Não passa uma semana sem que diminua o número de vagas em jornais, estações de TV, emissoras de rádio e portais de internet. Fora a readequação do mercado ao impacto da rede mundial de computadores e das redes sociais, a recessão alimenta-se também de postos de trabalho. Os veículos vivem de publicidade e esta escasseia.

Curiosamente, ao invés de buscar uma reinvenção, muita gente finge ainda viver nos anos 1970 ou nos tempos de um Brasil fingidamente próspero. Há empresários nesta ilusão e existem muitos trabalhadores também.

Sou pessimista. Para quem não é possuidor de herança ou de PAItrocínio e está entrando no mercado, ficar escolhendo emprego pode ser fatal. Ser pau para toda obra segue um ativo importante a garantir colocação. Conhecimentos diferenciados também. Estar atualizado com o uso das redes sociais nem se fala. Ter em mente a necessidade de gerir sua vida como um pequeno negócio pode se tornar essencial. A vida profissional, cada vez mais, pode passar pelo frila ou pela terceirização. Temo, portanto, que estes livrinhos da foto estejam com seus dias contados.

Jornalistas ou radialistas mexem com informação. Tornam-se desempregados em potencial os que não dominam o conhecimento básico de suas funções e desconhecem o que acontece no mundo.

Não é questão de gostar ou de odiar esta nova realidade. É necessário enfrentá-la com cautela, mas sem medo. E suar muito a camiseta.

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