15 anos do Museu de Comunicação Rodolfo Martensen
2015
Paloma Fleck

Museu de Comunicação Rodolfo Martensen
Fonte: Acervo do jornal Agora, de Rio Grande (abril de 2011).

Em 2016, o Museu de Comunicação Rodolfo Martensen, localizado em Rio Grande e pertencente à Universidade Federal do Rio Grande (Furg), completa 15 anos. Fundado em 6 de abril de 2001, surgiu como uma espécie de consequência da Rádio Universidade, atual Furg FM, objetivando, de início, preservar gravações realizadas na emissora. A comunidade foi sensibilizada e passou a colaborar com o acervo, especialmente a Rádio Cultura Rio-Grandina, a mais antiga em atividade na cidade, que encaminhou uma quantidade significativa de discos. Com doações de equipamentos antigos, o acervo foi ampliado para além do rádio, com peças das áreas de televisão, jornalismo impresso e publicidade.
Para a coordenadora Rosane Borges Leite, que está à frente do museu há 11 anos, o projeto nasceu porque havia uma boa história a ser contada e preservada. Desde então, famílias e veículos de comunicação têm colaborado na ampliação do acervo.
Conforme Willy César, um dos fundadores do museu e seu primeiro diretor, “embora tenha uma importância extraordinária, Rodolfo Lima Martensen era desconhecido pela comunidade”. Pioneiro do rádio na cidade, inaugurou a primeira emissora, a Rádio Sociedade do Rio Grande, em 1932. No ano de 1952, morando em São Paulo, ajudou a fundar uma das mais importantes instituições de ensino de Publicidade e Propaganda do Brasil, a Escola Superior de Propaganda e Marketing.

Rodolfo Lima Martensen (setembro de 1991)
O fundador da Rádio Sociedade do Rio Grande discursa após ser homenageado
com o troféu Rio-grandino Ilustre pela Câmara de Comércio do município.
Fonte: Acervo particular de Willy Cesar (fotografia de João Paulo Ceglinski)

Rio Grande é um celeiro de profissionais ligados à comunicação. Para receber esta homenagem e dar título ao museu, Martensen ganhou a disputa em relação a outros conterrâneos importantes do setor. Willy Cesar lembra que outros nomes chegaram a ser cogitados.

Willy Cesar, um dos fundadores do Museu de Comunicação Rodolfo Martensen
Entrevista realizada por Paloma Fleck em outubro de 2015


Atualmente, o acervo conta com 20 mil peças, 12 mil discos, aparelhos de rádio e de televisões – entre estes, o primeiro receptor de TV usado em Rio Grande –, gramofones, um fonógrafo Edson, coleções de jornais e revistas, aparelhos telefônicos, máquinas fotográficas e equipamentos de áudio.

2 comentários:

  1. Caro amigo Ferraretto, muito obrigado pelo carinho que tens para com o nosso trabalho, adorei a publicacao, valeu abraco rio-grandino.

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  2. Orgulho-me muito por ter nascido em uma cidade com tantos museus, um deles dedicado à comunicação.

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Em breve, estaremos analisando a sua postagem. Grato pela colaboração.